A morte súbita cardíaca é a morte natural que acontece no período de até 1 hora do início dos seus sintomas. A parada cardíaca se manifesta na maioria das vezes (80% dos casos) através de uma arritmia conhecida Fibrilação Ventricular e mais da metade dos casos ocorrem fora de um ambiente hospitalar. Devido a essa prevalência, hoje em dia é obrigatório presença de desfibriladores automáticos (DEA) em lugares de grande concentração humana pois este equipamento é capaz de tratar de forma eficaz uma parada cardíaca e pode ser manuseado por um leigo.
Mais da metade dos pacientes que tiveram paradas cardíacas sentiram ao menos um sintoma nas quatro semanas antes do evento. Dor torácica ou falta de ar forma foram os mais prevalentes. Entretanto, muitos casos ainda ocorrem em pessoas assintomáticas e até então consideradas hígidas.
Entre as causas mais comuns, doença arterial coronariana ( Obstrução das artérias coronárias-estas responsáveis pela irrigação do músculo cardíaco) é a principal entre as pessoas com mais de 40 anos. Entre os jovens e atletas , a cardiomiopatia hipertrófica – um aumento desproporcional do músculo cardíaco de causa genética e que predispõe a graves arritmias- e a primeira causa.
A avaliação minuciosa de um cardiologista ( o consagrado Check-up cardiológico) é capaz de identificar e tratar a maioria das causas de morte súbita. História e exame clínico detalhados associado a exames não invasivos ( eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma entres outros conforme a necessidade ) podem fazer o diagnóstico da maioria das doenças responsáveis pela morte súbita.
Portanto, uma detalhada avaliação cardiológica em pessoas com sintomas bem como os assintomáticos é recomendável para se prevenir a tão temida morte súbita.